Acordei, tentei respirar e percebi que o ar não estava para o pulmão, levantei, e de repente, o chão me puxou ao seu encontro novamente.
Apos algumas horas pude recobrar minha consciência, resolvi me sentar abrir os olhos e tentar me localizar, e sim percebi onde eu estava. Ao meu simples olhar o local tinha uma planície árida, um ar completamente infestado de enxofre e apresentava um calor insuportável, lá estava eu em busca de um soldado no inferno. A minha frente vi um corpo, sim, era o corpo de José, desgastado e maltratado pelo ambiente igual a mim só que com grandes dificuldades para respirar, corri ao seu encontro e tentei ajuda-lo a levantar, e ele me reconheceu.
_ General, o que o senhor está fazendo aqui?
_ Você acha que eu deixaria um soldado da equipe Alpha se perder assim?
Ele não conseguiu responder, pois fixou seu olhar em algo que passava alguns metros atras de mim. Me virei e vi a criatura mais perfeita do universo, seu brilho ofuscava o brilho de todos os diamantes que eu tinha visto em toda minha vida, eu me apaixonei por ela e naquele momento abandonaria tudo por ela, foi quando ela desapareceu e num repente, tentando procurar a criatura, me deparei com outra criatura, essa muito maior que a de antes e repousava em um sono tão profundo e tranquilho quanto o trago em um cigarro de maconha de Serra Leoa. Procurei me afastar.
José estava mau, perto da morte. Engraçado falar de morte quando se está no inferno, mas nós eramos criaturas vivas no inferno e isso me intrigava muito. José perdeu todas a suas forças e caiu desfalecido na minha frente, do seu bolso vi cair um pacote que continha alguns frascos com uma substancia meio azulada e na minha cabeça eu sabia que era algo feito pelo Doutor, fui até eles, abri e coloquei na boca do soldado como se fosse um remédio, ele conseguiu beber e em poucos segundos se levantou e do nada parecia que estava em plena saúde e foi aí que cometi meu pior erro. Bebi um frasco também.
Maloc se transformou em um Dragão Negro pela ultima vez, a morte estava muito acerca.
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O Septão abriu o pergaminho, começou a ler as escrituras em uma língua desconhecida.
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O Septão abriu o pergaminho, começou a ler as escrituras em uma língua desconhecida.
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